A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, e o representante da Organização das Nações para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Angola, Vicenzo Fazzino, analisaram, ontem, em Luanda, os preparativos e a agenda da segunda edição da Bienal de Luanda para uma Cultura de Paz em África, edição 2021.
Em declarações à imprensa, no final do encontro, Vicenzo Fazzino disse que os encontros entre a delegação angola-na, UNESCO e a União Africa-
na, que co-organiza o evento, constitui um imperativo para o sucesso da Bienal.
O representante da UNESCO referiu que a experiência acumulada na primeira edição, realizada em Setembro de 2019, permite prognosticar um evento de grande dimensão. A primeira edição da Bienal de Luanda teve a participação de 62 países, 45 dos quais africanos, incluindo a presença física de alguns Chefes de Estado.
"Os resultados obtidos durante o primeiro encontro estão a mobilizar muitos países africanos e membros da diáspora a participar da segunda edição, prevista para Outubro do corrente ano”, sublinhou.
Depois da segunda edição, disse, acreditamos na institucionalização periódica da Bienal de Luanda para uma Cultura de Paz, à semelhança da Bienal de Veneza.
Informou que a partir do próximo mês começa a ser divulgada a lista dos países interessados em participar do evento. A ideia, acrescentou, é congregar países africanos e os respectivos representantes na diáspora.
O representante da UNESCO informou, ainda, que devido à pandemia da Covid-19, o evento terá um carácter híbrido, uma parte presencial e outra virtual.
"Teremos os conferencistas e moderadores em Luanda, mas os debates vão ser transmitidos via online”, sublinhou. Quanto ao tema central da edição 2021, disse, vai se conformar com o tema anual da agenda da União Africana para 2021, que é: "Artes, culturas e património, de que forma podem contribuir para África que queremos”.
O embaixador itinerante e coordenador da Bienal de Luanda, Diekumpuna Sita José, garantiu que as condições estão criadas para o êxito da segunda edição.
Nos próximos dias, disse, as comissões de trabalho vão reunir para discutir os temas do evento, previstos para a primeira quinzena de Outubro. Apesar de não ter divulgado o investimento previsto para o sucesso do evento, assegurou que o Governo angolano já dispõe de uma verba para realizar a cerimónia.
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